Um pesquisador da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, está desenvolvendo uma tecnologia de ultrassom pulsante trancraniano que poderá ser colocada em capacetes, permitindo aos soldados manipularem funções do cérebro para aumentar a agilidade, aliviar o estresse e até diminuir os efeitos de traumas cerebrais.
A manipulação do cérebro para aumentar a capacidade de combate e manter a agilidade mental no campo de batalha vem sendo estudada por diversos laboratórios de pesquisa militares, como a DARPA (Agência de Pesquisas em Projetos Avançados, na sigla em inglês).
A chamada estimulação profunda do cérebro (DBS, na sigla em inglês), por exemplo, exige o implante, por meio de cirurgia, de eletrodos para estimular os tecidos neurais, enquanto métodos menos invasivos, como a estimulação magnética transcraniana (TMS) possui um alcance limitado e uma baixa resolução espacial. A informação foi revelada nesta quinta-feira (9) pelo site Popsci.
Mas William Tyler, da universidade, diz no blog Armed with Science, do departamento de defesa americano, que seu laboratório criou uma nova tecnologia que usa o ultrassom pulsante transcraniano que permite controlar e estimular diretamente os circuitos do cérebro sem a necessidade de cirurgia. Tyler explica que essa nova tecnologia obtém uma resolução espacial aproximadamente cinco vezes maior do que o TMS.
Embutida no capacete, a tecnologia criada por Tyler e sua equipe poderá permitir aos soldados girar um botão para estimular seus cérebros, ajudando-os a aliviar estresse de batalhas quando for a a hora de descansar ou para aumentar a agilidade mental durante longos períodos sem dormir.
Os soldados também poderiam usá-lo para aliviar dores de ferimentos sem o uso de remédios, além de diminuir danos ao metabolismo do cérebro, impedindo danos permanentes.
http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/-controle-remoto-regula-cerebro-de-soldados-20100909.html
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